Com mais de 283 milhões de celulares em operação, já existe mais aparelhos do que gente no Brasil. Isso sem contar os outros milhares de dispositivos usados esquecidos em gavetas espalhadas pelo país. Foi nesses “encostados” que algumas empresas viram um grande potencial de negócio e lançaram serviços de compra e venda de celulares usados. O modelo vem dando certo e a demanda dessas empresas que fazem o meio de campo para trazer esses telefones esquecidos de volta à ativa é cada vez maior.
Em tempos de crise, incertezas e orçamento apertado, ninguém mais precisa ficar sem o smartphone dos sonhos – de repente você encontra ele usado, mas em perfeito estado e por um preço bem mais em conta.
Quem já experimentou algum desses serviços concorda: a economia é a maior vantagem.
Do outro lado dessa mesma crise, vender um aparelho que não está sendo usado pode ser uma graninha extra interessante pra muita gente. Antes mesmo de comprar um smartphone usado, o Adriano já havia experimentado o serviço quando vendeu um celular velho com defeito.
Para vender, o internauta informa o modelo do aparelho e se ele tem algum problema – como tela quebrada ou algo do gênero. Com base nessas informações, o serviço informa o preço que vai ser pago por aquele celular usado.
Quando o celular chega na empresa, ele passa por uma avaliação completa confirmando as informações passadas pelo vendedor. Se necessário, uma manutenção completa é feita no aparelho para deixá-lo em perfeito estado de funcionamento. Aí, sim, se o dono aceitar o preço sugerido, o celular é colocado a venda.
Para quem compra, o processo é ainda mais simples. A negociação desses sites é bem parecida. É fácil escolher por marca, modelo e até estado de conservação do aparelho; que são divididos em bom estado e até excelente estado – sem qualquer marca de uso.
Normalmente, a garantia do usado é de três meses. Mais do que isso, alguns serviços oferecem até sete dias para a devolução do celular – caso o comprador não goste do que recebeu – e até 30 dias para troca do aparelho por qualquer outro motivo.
Na Europa e nos Estados Unidos, o mercado de produtos usados e recondicionados representa 20% dos celulares em operação. Pelo jeito a moda vai pegar por aqui também.
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